22.3.11


O último poema





Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.

____________________________________ Manuel Bandeira


esse foi a última coisa que escreveu antes de morrer,não tem cara de despedida?Despedida simples,leve...doce.



já...já volto!




te amo a quem for de direito!


Andréa Bandeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário